MAIS UM CAMINHO SANTIAGO - 2023

Este ano de 2023, tornei a voltar ao Caminho. Conforme o combinado com o Artur Marques, com o Carlos Osório em Janeiro de 2023, voltamos a fazer o Caminho de Santiago. Como sempre a logistica dos alojamentos e trajecto ficou a cargo do Artur Marques, que tornou a marcar o alojamento do primeiro dia em Valença, o do segundo em Caldas de Reis e no regresso em Sabaris. A aventura começou no dia 11 de Julho e só terminou a 14, ou seja 4 dias de pedalada, com o seguinte traçado. 1º dia: Porto a Valença com dormida no hotel Mabi. Já conhecemos o Hotel, sendo que o serviço é muito bom e com boas instalações. 2º dia de Valença a Caldas de Reis com dormida no Hotel Sena. Também já conhecemos o Hotel e como o anterior tambem merece o nosso reconhecimento. 3º dia Caldas de Reis a Santiago com volta a Vigo, e depois para Sabaris, com dormida no Hotel Vasco da Gama, que tambem já conhecemos e lá ficamos pelas mesmas razoes dos anteriores. 4º dia de Sabaris ao Porto. Eram 6 da manhã quando me encontrei com o Artur Marques e lá nos pusemos em marcha para ir ter com o Carlos Osório no sitio combinado para iniciar mais uma aventura, que já se tornou rotineira e pela prespectiva do Artur Marques se irá repetir todos os anos até que as forças não dêm para o fazer. Desta vez os três "Bicigrinos" resolveram alterar o trajecto e experimentar nova rota para o Caminho de Santiago, pois como alguém diz o "Caminho se faz Caminhando/Bicicletando e todos os caminhos vão para Santiago" bastando para isso o pessoal querer. Desta vez a malta resolveu ir pela estrada até Valença (Porto, Vila do Conde, Povoa do Varzim, Esposende, Viana, Caminha (local de almoço, junto da mata do Camarido) Vila Nova de Cerveira e Valença. Aproveitamos para explorar a Ecopista que liga Caminha a Valença e foi por aí que os tres "Cotas" foram. Bem foi de cortar a respiraçao, pois é do melhor. Sempre junto ao Rio Minho com muitas sombras e muito bem marcada e depois de uns tantos quilometros lá chegamos a Vila Nova de Cerveira e logo seguimos para Valença sempre junto ao Rio. Quando chegamos a Valença, paramos num café e como o calor apertava e estamos no destino, estivemos a reviver as aventuras do dia e bebericar umas cervejolas, já que quando a malta fosse para o Hotel ainda iriamos tomar uma banhoca na piscina do Hotel. No segundo dia aproveitamos para seguir pela Nacional 550 até Porrinho, para depois continuar até Redondela pela mesma via, e almoçamos junto da Ponte Sampaio (por acaso almoçamos muito bem, contrariamente o que acontece em Espanha). Depois do almoço retomamos o caminho, mas desta vez já no caminho tradicional, ou seja iriamos subir a serra que separa Ponte Sampaio para Pontevedra, local conhecido pelos Bicigrinos como a "Pequena Labrujinha" devido a em alguns troços termos de andar com a Bikes há mão. Antes de chegarmos a Pontevedra, o Artur Marques, que este ano fez o Caminho a Pé, resolveu presentearmos com um "trajecto novo", por uma floresta onde circulava um ribeiro de água cristalina. Claro onde há água cristalina logo o Carlos Osório resolve "tonar uma Banhoca" e foi o que a malta fez, uns a molhar os pesinhos e o Carlos Osório todo metidinho dentro de agua, com os muitos peregrinos a apreciar o espectaculo de um "Cota" com equipamento de ciclismo a banhar-se. Depois do banho, e passados poucos minutos, lá estavmos nós em Pontevedra. Depois do inevitavel carimbo na igreja lá rumamos nós a caminho e Caldas de Reis, pelo trajecto que já muitas vezes o fizemos. Chegados a Caldas de Reis, lá foram os tres "Cotas" ao banho na piscina do Hotel Sena e depois jantar e para terminar o dia beber uma Estrela da Galicia. No terceiro dia rumamos em direçao a Padron e desta vez também fomos pela 550, pelo caminho tivemos a companhia de um Bicigrino com bicileta de estrada que era de um País de Leste. Com a malta pedalou até Padron, localidade onde como de costume iriamos beber algo e carimbar a "Credencial" no Café do Manolo. Foia a desiluzão já que pelos vistos e por informação retirada a pessoas da zona o "Manolo" faleceu, logo o caminho ficou mais pobre, por ter perdido um dos maiores "ex libres" do Camainho e dos Peregrinos. Voltamos ao caminho e lá rumamos a Santiago e passados uns quilometros apareceu um café que a malta já pára todas as vezes a "Maison do Pulpo". Mandamos vir umas cervejas e fomos presenteados com uma massa com carne picada e molho Bolonhesa, que estava muito bom, originando a malta a beber mais uma rodada. Continuamos a Caminho de Santiago e a poucos quilometros do destino paramos num café. Pedimos uma cerveja para cada um e logo a empregada nos presenteia com umas tijelas de feijoada, que nos fez lembrar as "Tripas à moda do Porto", originando que a malta tivesse bebido mais uma cerveja cada um. Seguimos Caminho e lá chegamos há Praça Obradoiro, local de término do Caminho de Santiago. Depois de Carimbada a "Credencial de Peregrino", rumamos para a Estação de Comboio de Santiago, para apanharmos o comboio até Vigo. Vale a pena fazer a viagem no comboio regional, pois o mesmo segue maioritariamente junto da Ria de Vigo, sendo a viagem muito bonita. Chegados a Vigo, fomos em direçao a Baiona, passando junto das Praias de Vigo e se há Praia, logo o Carlos Osório aproveita para a banhoca do costume. Tornamos a voltar há praia onde o ano passado a malta se banhou. Depois do banho foi o continuar pela Ecopista que liga Vigo a Sabaris. Quando chegamos a Sabaris estava a mudar o tempo e já não deu para a Banhoca do costume. No quarto dia, o tempo não estava famoso, algo carregado e a cair uma chuvinha fraca, mas algo não estava bem, pois o vento soprava de sul e quando é assim... Passados uns quilometros de Baiona começou a chover, mais a chover com uma ventania de sul que só visto e sentido e foi assim até La Guardia. Em La Guardia, atravessamos o Rio Minho no Taxi Boat que o ano passado nos atravessou e chegados a Caminha, ainda ponderamos apanhar o Comboio para o Porto, já que chovia muito e fomos para a estaçao de Caminho de Ferro. Não adiantou nada pois havia greve dos comboios, logo teriamos de fazer o caminho de bike até ao Porto com a muita chuva que caía. Viemos almoçar a Neiva, num restaurante que já conhecemos e findo o almoço lá voltamos ao nosso martirio chuva em abundância acompanhada de vento forte vindo de sul. Foi um regresso aterrorizante, pois chegamos ao Porto verdadeiramente como se diz na giria "Uns verdadeiros Pintainhos". Pronto estava terminada mais uma aventura a Santiago, desta vez por um "Caminho" diferente, mas que também nos deu gozo fazer. Agora é esperar que passe o resto dos meses para em Janeiro o Artur marques começar aplanear um Novo Caminho a Santiago, que como sempre acontece nestes ultimos anos se vai tornado sempre diferente pois o "Caminho se faz caminhando" e todos os caminhos vao dar a Santiago de Compostela. This year of 2023, I returned to the Path. As agreed with Artur Marques, with Carlos Osório in January 2023, we return to do the Camino de Santiago. As always the logistics of the accommodation and route was in charge of Artur Marques, who again marked the accommodation of the first day in Valença, the second in Caldas de Reis and the return in Sabaris. The adventure began on July 11 and only ended on the 14th, that is, 4 days of pedaling, with the following route. Day 1: Porto to Valença with overnight stay at Mabi hotel. We already know the Hotel, and the service is very good and with good facilities. 2nd day from Valença to Caldas de Reis with overnight at Hotel Sena. We also already know the Hotel and like the previous one also deserves our recognition. 3rd day Caldas de Reis to Santiago with return to Vigo, and then to Sabaris, with overnight stay at the Hotel Vasco da Gama, which we also already know and we stayed there for the same reasons as the previous ones. 4th day from Sabaris to Porto.It was 6 in the morning when I met with Artur Marques and there we set out to go to Carlos Osório in the agreed place to start another adventure, which has already become routine and by the prospect of Artur Marques will be repeated every year until the forces do not give to do so. This time the three "Bicigrinos" decided to change the route and try a new route for the Camino de Santiago, because as someone says the "Way is done Walking/Biking and all the paths go to Santiago" just for that the staff want.This time the malta decided to go by the road to Valença (Porto, Vila do Conde, Povoa do Varzim, Esposende, Viana, Caminha (lunch place, next to the Camarido forest) Vila Nova de Cerveira and Valença. We took the opportunity to explore the Ecopista that connects Caminha to Valença and that's where the three "Quotas" went. Well it was breathtaking, because it's the best. Always next to the Minho River with many shadows and very well marked and after a few kilometers there we arrived at Vila Nova de Cerveira and then we went to Valença always next to the River. When we arrived in Valença, we stopped at a café and as the heat tightened and we were at the destination, we were reliving the adventures of the day and sipping some beers, since when the malta went to the Hotel we would still take a bath in the pool of the Hotel. the second day we took the opportunity to follow the National 550 to Porrinho, and then continue to Redondela by the same route, and we had lunch next to the Sampaio Bridge (by chance we had lunch very well, contrary to what happens in Spain). After lunch we resumed the path, but this time already on the traditional path, that is, we would climb the mountain range that separates Ponte Sampaio to Pontevedra, a place known by the Bicigrinos as the "Little Labrujinha" due to in some sections we have to walk with the Bikes there hand. Before we arrived in Pontevedra, Artur Marques, who this year made the Way on Foot, decided to present a "new route", through a forest where a stream of crystal clear water circulated. Of course where there is crystal clear water soon Carlos Osório decides to "tonar a Banhoca" and that's what the malta did, some wetting their little feet and Carlos Osório all in the water, with the many pilgrims enjoying the spectacle of a "Cota" with cycling equipment bathing. After the bath, and after a few minutes, there we were in Pontevedra. After the inevitable stamp in the church there we headed on the way to Caldas de Reis, by the route that we have already done many times. Arriving in Caldas de Reis, there were the three "Quotas" to bathe in the pool of the Hotel Sena and then dinner and to end the day drink a Star of Galicia. On the third day we headed towards Padron and this time we also went by the 550, along the way we had the company of a Bicigrino with road bike that was from an Eastern Country. With the malta pedaled to Padron, where as usual we would drink something and stamp the "Credential" in Café do Manolo. It was the desiluzão since apparently and by information taken from people in the area the "Manolo" died, soon the path became poorer, having lost one of the greatest "ex libres" of the Camainho and the Pilgrims. We returned to the path and there we headed to Santiago and after a few kilometers appeared a café that the malta already stops every time the "Maison do Pulpo". We sent for some beers and were presented with a pasta with minced meat and Bolognese sauce, which was very good, causing the malt to drink another round.We continue on the Camino de Santiago and a few kilometers from the destination we stop at a café. We ordered a beer for each one and soon the maid presents us with some bowls of feijoada, which reminded us of the "Tripas à moda do Porto", causing the malta to have drunk one more beer each. We follow the Way and there we arrive there is Praça Obradoiro,place of termination of the Camino de Santiago. After stamping the "Pilgrim's Credential", we head to the Santiago Train Station, to take the train to Vigo. It is worth making the trip on the regional train, because it follows mostly along the Ria de Vigo, being the trip very beautiful. Arriving in Vigo, we went towards Baiona, passing by the beaches of Vigo and if there is a beach, then Carlos Osório takes the opportunity for the usual bath. We go back to the beach where last year the malta bathed. After the bath was the continuation by the Ecopista that connects Vigo to Sabaris. When we arrived at Sabaris the weather was changing and no longer gave to the usual Bath. On the fourth day, the weather was not famous, something loaded and falling a weak drizzle, but something was not right, for the wind blew from the south and when it is so... After a few kilometers from Bayonne it began to rain, more to rain with a south wind that only seen and felt and went like this to La Guardia. In La Guardia, we crossed the Minho River in the Taxi Boat that last year crossed us and arrived in Caminha, we still considered taking the Train to Porto, since it rained a lot and we went to the Railway station. It was no use because there was a strike of the trains, so we would have to make the way by bike to Porto with the lot of rain that fell. We came to lunch in Neiva, in a restaurant that we already know and after lunch there we returned to our martyrdom rain in abundance accompanied by strong wind coming from the south. It was a terrifying return, because we arrived in Porto truly as they say in the slang "Some real Chicks". Ready was finished another adventure to Santiago, this time by a different "Way", but that also gave us joy to do. Now it is to wait for the rest of the months to pass so that in January Artur marques begins to plan a New Way to that as always happens in recent years will always become different because the "Way is made by walking" and all roads lead to Santiago de Compostela.