quinta-feira, 5 de julho de 2012

PASSEIO DE VIANA DO CASTELO - VILA DO CONDE - PORTO

Depois de muitos adiamentos, lá acabou o grupo (4 elementos do Porto e 11 de Braga), por fazer o passeio de Viana do Castelo a Vila do Conde (tendo alguns, os 4 do Porto), resolvido fazer o resto do percurso até à cidade onde residem..
O percurso foi marcado através do GPSIES, e depois de todos terem dado a concordância, lá foi exportado para o GPS e no dia marcado 28JUN2012, foi a concretização do que há muito estava planeado.
Por volta das 05h45m já o pessoal do Porto, estava em Campanhã, para poder apanhar comboio das 06h05m com destino a Valença, mas que nos iria deixar em Viana do Castelo, o inicio da aventura. Quando o comboio chegou a Nine, já o pessoal de Braga, aguardava o comboio para se juntar ao pessoal do Porto.
Às 07h 40m, chegou o comboio a Viana do Castelo e os “15 aventureiros das bikes” saíam da estação e já procuravam um café para adquirirem as devidas calorias que iriam necessitar para efectuar o percurso, que apesar de ser feito a baixo ritmo, prometia ser cansativo e duro para alguns, mais pela falta de treino do que pela dificuldade do mesmo.
Por volta das 08 horas, o grupo começou a andar e logo se atravessou a Ponte de Viana, rumo ao Cabedelo, para depois entrar nos trilhos de uma grande mancha verde até chegar há praia da Amorosa. Depois foi o continuar sempre junto ao mar até Neiva, aldeia piscatória, algo famosa devido a ter um celebre restaurante “Pedra Alta”, restaurante esse que era muito concorrido devido às grandes mariscadas que proporcionava por um preço razoável.
Continuou o grupo sempre na alegre cavaqueira, pelo estradão até foz do Rio Neiva, tendo quase ao chegar ao fim do mesmo, ter virado à esquerda para depois entrar pelos caminhos que ladeiam os campos de cultivo junto da margem norte do Rio Neiva. Depois de o grupo ter passado por uma aldeia, lá encontrou a “ponte” (feita de grandes pedras graníticas, normalmente utilizada na maratona do Luso Galaico) que nos permitiu atravessar o Neiva. Continuou o grupo junto ao Rio Neiva, isto já na margem sul em direcção ao mar, para depois rumar por caminhos agrícolas semeados de batatas e cebolas, com muitos agricultores a trabalhar as terras até chegarmos a Esposende, cidade que normalmente em Abril organiza uma das maiores Maratonas de BTT do Norte, O Luso Galaico, sempre com cerca de dois mil BTTistas, e que já vai na sua 11ªedição.
Sempre junto do Rio Cavado, para logo se atravessar a Ponte que liga Esposende a Fão, ponte essa de construção em ferro e no final da mesma, virar para Ofir, local onde existe uma praia bonita normalmente frequentado por muita população, continuamos sempre junto ao mar até chegar a Apulia, também uma vila piscatória, também com uma praia bonita e um mercado de peixe, onde os pescadores locais fazem o seu negócio e lá foi o grupo seguindo sempre para sul, passando por mais algumas praias e depois de alguns quilómetros por estradas secundárias (com muito pouco trânsito e sempre a conseguir sentir o ar marítimo e por algumas vezes olhar o mar) já estava o grupo a chegar há Povoa do Varzim, cidade com um grande porto de pesca e também onde se realiza outra das grandes maratonas de BTT do Norte “A Maratona BTT da Povoa do Varzim”, normalmente organizada na primeira semana de Outubro, depois do Estádio do Varzim , foi o entrar na Ciclovia, que liga a Cidade da Póvoa a Vila do Conde, até chegar o grupo ao Castelo da Foz do Rio Ave, continuando seguindo o Rio, passando pela caravela quinhentista ancorada no Rio Ave para depois o grupo resolver parar para almoçar.
O almoço, foi, isto para quase todos “Francesinha” e depois de ter acabado o almoço, os 11 de Braga, rumaram para a estação do metro de Vila do Conde, para regressarem ao Porto, utilizando o metro até Campanhã para puderem apanhar o comboio até Braga.
O pessoal que reside no Porto, continuou o passeio sempre junto ao mar pelos trilhos, já muito utilizados, por pelo menos dois elementos do grupo. As localidades por onde esses 4 elementos passaram foram, Arvore, junto do parque de campismo, fazendo o percurso por trilhos junto das dunas até Mindelo, seguindo sempre junto ao mar até Vila Chã, também uma vila piscatória, para logo depois de andar em cima dos novos passadiços que existem junto das praias chegarmos ao marco geodésico de Labruje, para logo se entrar em Angeiras, também uma vila piscatória, seguiu o grupo sempre junto do mar, já utilizando a nova ciclovia até chegar à praia da Memória, local de desembarque da força expedicionária que veio libertar o Porto, aquando da guerra entre absolutistas e liberais, para logo passar junto da Refinaria de Petróleo da Leça da Palmeira, passando pelo farol da Boa Nova, marginal das praias de Leça, seguindo pela ciclovia, entrando na ponte móvel da doca de Leixões, passar junto da lota do peixe de Matosinhos, marginal das praias de Matosinhos, para logo se ver os emblemáticos “Anémona” e Edifício Transparente, local onde os 4 se dividiram, pois 2 subiram a estrada da circunvalação e os outros dois ainda continuaram atravessando o parque da cidade, tendo depois subido a Avenida da Boavista, até junto da Rotunda com o mesmo nome, local onde terminou o passeio.
Foi um passeio, extremamente agradável, na companhia de pessoal muito bem disposto, que se manteve sempre unido, isto apesar de algumas contrariedades, por duas vezes a malta saiu do trilho e andamos a procurar o mesmo isto recorrendo a informações das pessoas que encontrávamos, ou então andando mesmo procurando por onde devíamos ir, três furos (dois meus) com as consequentes paragens, e por duas ou três vezes o ter de desmontar das Bikes, pois o percurso tinha autênticos “bunkers” de areia, que não dava para andar em cima da “burra”, de resto tudo muito porreiro.

terça-feira, 3 de julho de 2012

PROVA DE DHU SANTO TIRSO 01JUL2012

Num domingo (01JUL2012) de temperatura amena, solarengo, bom para a prática do DHU, lá rumou o Ricardo Soares para Santo Tirso para mais uma prova, neste caso a sua segunda participação no 2º DHU de Santo Tirso, evento organizado pelo Aventura.
Durante a semana, muito se tinha falado no fórum do FREERIDEZONE, num célebre salto (drop), que a organização, resolveu montar. Na verdade o salto, não era nada fácil de fazer, algo perigoso, demasiado alto, desde a rampa de lançamento para a rampa de recepção, com um buraco algo largo entre as duas plataformas, com uma queda de água pelo meio e com uma recepção algo inclinada, mas que alguns pilotos o faziam. Apesar de alguns pilotos e até outros elementos (não pilotos) que seguem o fórum, opinarem sobre o salto/drop e alguns Pilotos serem a favor da alteração do mesmo, depois de terem visualizado fotos da construção, acabou por a organização por não atender ao pedido dos que eram a favor da alteração e o salto ficou como a Organização o tinha planeado inicialmente. Quanto ao resto do percurso nada a apontar, vários saltos duplos (com carros velhos a servir de mesa), uma entrada por um camião TIR (espetacular), um duplo a atravessar o lago do Jardim mais um duplo e depois de uma chicane no jardim que devia ter sido evitada e depois lá aparecia a plataforma de lançamento do “celebre” Salto, mas com uma escapatória pelas escadas, para quem não arriscava o salto/drop e sendo chegada ao largo da Igreja. Outra das inovações e positivas do evento, foi um grupo musical a actuar junto da linha de partida, o que alegra sempre os Pilotos e os vai mantendo bem dispostos e em franca camaradagem. Outra é a quantidade de publico que aparece a ver o evento, o que muito agrada aos pilotos, pois aí sentem a presença do mesmo e aplicam-se a fundo na prova e como este ano tinha o “celebre” salto/drop , foi ká que se juntaram largas centenas de pessoas, para poderem assistir aos pilotos, mais arrojados, mais afoitos, a efectuar o salto/drop.
Este ano foram cerca de 80 pilotos que aparecerem (só cerca de 20 é que efectuavam o celebre salto/drop), mas deu para mostrar que a vertente radical das BIKES (isto dentro das localidades) está para continuar, isto apesar da crise.
O Ricardo como a prova é muito plana, optou por levar uma BIKE de Freeride, (uma Rock Machine) com uma suspensão de 160mm e amortecedor de 150mm, o que para aquele tipo de provas dá, pois a BIKE é mais leve, mais ágil. Claro que a Bike, não está, nem ele arriscava a fazer o “salto/drop” final com uma bike com aquela estrutura, pois era quase de certeza para se lesionar, devido a queda e possivelmente originaria também na destruição da bicicleta, mas para o resto do percurso, a bicicleta portou-se bem.
Como em qualquer evento, há coisas boas e coisas más, e este ano a prova não correu lá muito bem, na questão das cronometragens, (da qual a organizaçao não teve culpa, pois um dos pilotos colidiu com o PC e células de tomada de tempos na chegada e tudo se avariou), no cumprimentos de horários de treinos e até das mangas de qualificação e classificação, isto devido às algumas quedas de Pilotos, salto/drop e como quando tal acontece a pisto é encerrada, mas de resto tudo na maior normalidade.
Como análise final o Ricardo, eu e restante familia que foi assistir, gostaram da prova e para o ano se o Aventura resolver fazer mais um DHU Santo Tirso, por lá estaremos presentes.
As fotos do evento.

O percurso
Os obstáculos




Alguns Pilotos